Sua empresa oferece plano de carreira? Saiba como fazer um

O plano de carreira é um tipo de benefício que as empresas podem oferecer aos seus funcionários que tem um valor inestimável. Isso porque não aparece no holerite e nem mesmo vem como vale. No entanto, possibilita a chance de crescimento profissional.

E esse crescimento, geralmente, também está ligado a um aumento de salário, de benefícios e de opções de cargos de chefia ou executivos. Por outro lado, o caminho é de mão dupla e também oferece vantagens para as empresas, como na retenção de talentos. 

Foto: (reprodução/internet)

Confira as informações que vai encontrar neste conteúdo:

  • A importância do plano de carreira para a empresa;
  • O que é um plano de carreira;
  • Como criar o plano de carreira para as empresas;
  • O futuro dos colaboradores;
  • A progressão das carreiras;
  • Os tipos de planos de carreira;
  • As características de cada membro;
  • A aplicação dos treinamentos;
  • As metas do plano de carreira;
  • A importância do feedback;
  • A formação de um líder com a cara da empresa.

Plano de carreira na empresa – Por que é tão importante?

A ideia de retenção de talentos é apenas uma das vantagens que esse tipo de benefício pode trazer para a empresa. Isso porque ela também deve considerar que esse simples fato colabora no engajamento dos profissionais dentro de suas atividades atuais.

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E tem a questão financeira também, sendo que diversos estudos mostram que é muito mais barato você reter um talento dentro da empresa, mantendo o motivado através dos novos cargos e funções do que fazer a contratação de um novo colaborador, que vem de fora. 

Na prática, a gente sempre ouve pessoas falando que optaram por uma empresa porque ela oferece plano de carreira. Ou seja, com base no potencial, esse profissional realmente acredita que poderá permanecer na equipe por longa data, além de atuar focado nessa produtividade.

O que é um plano de carreira

Por outro lado, o LinkedIn tem feito diversas pesquisas que tem mostrado alguns resultados um tanto quanto pessimistas sobre as empresas. Isso porque eles mostram que é fundamental ter essa retenção de funcionários, só que mesmo assim poucas empresas praticam isso. 

Logo, o levantamento ainda mostrou que os recrutadores estão sim preocupados com isso, porém sem usar métodos para esse tipo de recrutamento interno. O resultado é que 34% das empresas fazem contratações internas, só que somente 22% delas tem programas para isso.

De modo geral, o que isso quer dizer, na prática, é que poucos gestores entendem o que é um plano de carreira ou, pelo menos, afirmam que não sabem como criar esse processo de seleção para que as pessoas internas assumam cargos de liderança, por exemplo. 

Como criar o plano de carreira para as empresas

Com isso, a gente chega ao ponto principal dessa matéria: se é importante, então, como criar esse plano de carreira dentro de uma empresa? E a boa notícia é que há vários modos de pensar nisso e várias ferramentas que podem ajudar nesse processo de criação. 

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A partir desse tópico, a gente vai trazer várias dicas importantes para quem quer criar um plano de carreira que seja eficaz dentro da empresa, ainda que seja uma empresa de pequeno porte ou que está no começo das atividades. Continue lendo para descobrir as artimanhas. 

A primeira dica é pensar sobre o futuro dos colaboradores. Assim sendo, é preciso entender eles e saber o que eles pensam. Afinal, eles buscam essa vida profissional mais longa na sua empresa e querem ficar lá, mas desde que sejam reconhecidos. 

Outras dicas

Sendo assim, a dica é sobre mapear as competências profissionais, assim como habilidades e ideais, de cada funcionário. Considere os objetivos deles e como eles se veem daqui a 5 anos. Pode ser que a tarefa difícil seja unir a vontade deles com as projeções da empresa. 

Logo, o plano de carreira serve justamente para isso: fazer com que esse colaborador adquira as competências necessárias para estar a nível de executar um cargo de chefia. Atualmente, uma ferramenta muito usada é a rede social corporativa, que aproxima os funcionários. 

A progressão das carreiras

O próximo nível de montagem desse plano é sobre definir as progressões das carreiras. Ou seja, você vai usar uma movimentação na linha horizontal ou vertical? Quais os critérios serão usados para que a pessoa chegue a um cargo mais alto? Quanto tempo isso deve levar?

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Lembre-se de que apesar dessas regras, um bom plano de carreira sempre deve estar apto a mudanças e adaptações necessárias. De todo modo, o que não muda é que a comunicação entre gestor e colaborador deve ser muito limpa e sincera. 

A dica, nesse tópico, é pensar em níveis de progressão que caminhem junto com o crescimento e a estrutura atual da empresa. Não adianta nada você usar uma ideia que é aplicada em uma multinacional se você está começando agora. Entendido?

Os tipos de planos de carreira

Para complementar o que falamos anteriormente, considere que o mais conhecido é o plano de carreira Y, que é aplicado em empresas que visam carreiras formais, com cargos e funções bem definidas, como multinacionais. Assim, o desenho do Y é que inspira.

Afinal, a letra sugerir que um cargo pode levar o trabalhador a duas posições de crescimento, podendo ser de especialista ou gestor. Já o plano de carreira W, que também tem uma letra ilustrativa, tem a ver com um terceiro caminho, que seria o de gestor de projetos.

Assim, essa nova função não o tornaria um líder tradicional, mas sim alguém que acompanha o desempenho do time dentro de projetos. Seria como um consultor, com feedbacks técnicos.

As características de cada membro

A sua função é criar um ambiente que seja bom e amigável para todos, de forma única e popular, sem beneficiar um ou outro. Porém, após isso, saiba que cada pessoa e trabalhador tem suas características, pontos negativos e positivos. E isso, de fato, também conta.

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Logo, observe quais as chances que você permite para que aquele funcionário cresça. Depois, observe como é que ele se motiva e se dedica para isso. Primeiro, você oferece a chance de aperfeiçoamento, depois você colhe os resultados dos perfis individuais de cada um deles. 

De fato, essa é uma das partes mais desafiadoras para as empresas, sendo que na maioria das vezes é preciso recorrer a programas de computadores que auxiliam na gestão comportamental ou em especialistas que fazem o trabalho de reconhecimento do profissional. 

A aplicação dos treinamentos

Mais uma etapa importantíssima na criação do plano de carreira tem a ver com os treinamentos profissionais. Sendo assim, considere que esses treinamentos devem favorecer as forças das pessoas, relacionando os pontos fortes com os desempenhos para a companhia. 

Obviamente, em alguns casos dá para aperfeiçoar os pontos fortes e em outros é mais viável melhorar o que ainda não está totalmente agradável. O fato é que para cada tipo de resolução você poderá usar um tipo de treinamento mais especifico. Já que há vários no mercado. 

Atualmente, há 4 tipos de treinamentos que precisam ser considerados, sendo: de coaching, de mentoria, de ensino a distância ou presencial. Você pode usar um ou todos, mas é importante que escolha aqueles que representam a realidade da empresa. 

As metas do plano de carreira

Em todo esse processo é muito importante que se considere também que as metas devem ser claras para todos. Logo, a gente sabe que o funcionário quer chegar a um nível acima, mais alto, com melhores salários, condições, benefícios, horários, vantagens. 

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Por outro lado, temos que voltar ao ponto inicial: o que você pretende fazer para chegar nesse nível daqui a 5 anos? É legal ver se o candidato tem uma meta clara e tangível sobre isso. Ainda que a empresa e o gestor possam auxiliar nisso, o real cenário precisa ser levado em conta. 

Além do mais, pesquisas indicam que criar metas muito distantes da realidade pode não ser uma boa ideia. Já que isso acaba acarretando em frustações e ilusões profissionais. Outra coisa é jamais esquecer que sempre dá para revisar as metas e os objetivos. 

A importância do feedback

Esse ponto é muito mais focado na gestão da companhia do que no processo, só que faz todo sentido. Isso porque é importante dar aos funcionários um feedback o tempo todo, ainda mais para quem está concorrendo a uma vaga interna, em um processo seletivo interno. 

Sendo assim, considere que o gestor tem que conversar com os colaboradores de forma amigável e transparente. O diálogo aberto sempre foi um ponto que vai jogar a favor, além de que a pontualidade e a sistemática do processo também contam como pontos positivos. 

Ainda com questão ao feedback, saiba que é indispensável que tudo seja levado à sério, considerando os sentimentos e as ambições de cada trabalhador. Isso tudo envolve também as formas de comunicação, que podem ser painéis, e-mails, grupos. 

A formação de um líder com a cara da empresa

E a gente não pode fechar a matéria sem falar que com tantas vantagens desses processos internos, que visam o plano de carreira, o benefício está em conseguir formar um líder que tenha a cara e o DNA da empresa. Por isso, alguém de dentro pode fazer tanto sentido.

Mais do que isso, acaba sendo mais importante e com um resultado mais surpreendente do que propriamente manter a motivação do ambiente de trabalho, reter os talentos da empresa, atrair novos talentos de fora ou mesmo direcionar o foco para o fim financeiro-econômico.