Todos os anos a gente tem certeza de que a Fórmula 1 é um dos esportes ou das modalidades mais ricas do mundo. Entre os maiores salários, a gente tem o multicampeão Lewis Hamilton, que é um piloto que sempre se apresenta com títulos e pódios.
No ano de 2019, por exemplo, ao renovar contrato com a Mercedes-Benz para a próxima temporada, ele assinou um valor de 36 milhões de euros para aquele ano. E quer saber mais? A cada pole position dele, mais 100 mil euros entra na conta do piloto. Acredita?
Os maiores salários pagos na Fórmula 1
No entanto, você já pensou em quanto ganha outros funcionários da Fórmula 1, como mecânicos, assistentes, motoristas, engenheiros? A gente vai contar sobre tudo isso nos próximos tópicos. Curiosamente, eles também ganham “bônus” em cada conquista da equipe.
Ah, e só para constar, na temporada seguinte após assinar por 36 milhões de euros, o campeão Hamilton conseguiu um novo contrato mais atualizado, só que pelo valor de 45 milhões de euros para a nova temporada. Isso sem contar os prêmios que ele ganha.
Depois dele, vem o Vettel, da Ferrari, com 36 milhões de euros anuais, seguido do espanhol Fernando Alonso, que é da McLaren e tem salário bem próximo. Esses, atualmente, são considerados os maiores pilotos da F1. Mas, vamos falar dos outros profissionais.
Os salários pagos aos funcionários das equipes da F1
Bom, todos os anos sai a lista dos mais ricos ou que mais ganham entre os pilotos da F1. Porém, pouco se sabe sobre outros funcionários. O jornal esportivo espanhol Marca foi atrás da informação e conseguiu alguns resultados que impressionam.
Por exemplo, ao estudar equipes médias, como a Lotus e a Force India, dá para ter uma média em vários cargos técnicos e administrativos. E nós fizemos uma listagem bem interessante contando sobre cada um deles.
Engenheiro de Pista – 110 mil euros
Entre todos, ele é um dos que tem o maior salário dentro da F1. Obviamente, não considerando os donos das marcas, das empresas, dos patrocínios, os pilotos, né.
O engenheiro de pista é um integrante do grupo de funcionários que atua nos campeonatos. Tem o papel de manter diálogo com os competidores e mecânicos para definir eventuais alterações no carro durante as corridas. Fora das pistas, ele atua com os dados, a configuração inicial, o próximo evento.
O profissional é responsável ainda pela mecânica do veículo, cronograma de testes e regulamentos. O que ele visa, quase sempre, é alcançar o melhor desempenho possível do carro e do piloto. Com essas atribuições, recebe 110 mil euros. Pouca coisa né?
Chefe de Departamento – 80 mil euros
Eles também podem ser chamados de chefes de equipe. Ou seja, isso já diz muito sobre eles, não é? O que é legal saber é que cada equipe pode organizar as estruturas hierárquicas de um modo, sendo que cada chefe de departamento lida com alguns temas.
Tem aqueles que são mais voltados para os negócios e outros para a pista e aqueles bem focados nos pilotos. O engenheiro mecânico Simon Roberts é um dos exemplos, sendo chefe da Williams e é o famoso “faz um pouco de tudo”.
Já a Alfa Romeo tem o Fred Vassur, um francês que já comandou Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Nico Rosberg. Ele fundou equipes, colecionou títulos e é engenheiro automotivo e de aeronáutica. Também é um investir de tecnologia híbrida, sendo um senhor dos negócios.
Analista de Telemetria e Gerentes de Contas Publicitárias – 70 mil euros
Aqui nós temos dois cargos com salários bem próximos e muito bons, diga-se de passagem, né. O analista de telemetria é aquele que está por trás de uma tecnologia. Aliás, várias tecnológicas que são instaladas nos carros, que são para medir, precisar e dar aerodinâmica.
É a telemetria que permite aos técnicos saberem a intensidade das forças em cada ponto do carro. A partir disso é possível pensar em soluções. Hoje, a tecnologia não está somente presente na F1, mas é importante em vários outros campos.
Já o gerente de contas publicitárias é um cargo ligado ao marketing e como você bem sabe, o marketing da Fórmula 1 é bem rico, bem promissor e com cifras atrás de cifras, né.
Chefe de Mecânicos – 60 mil euros
É uma função bem diferente de um chefe de departamento, ainda que tenha ligação com a área administrativa. Porém, é mais comum que esse profissional seja técnico e totalmente focado na mecânica dos carros e no trabalho dos mecânicos. Geralmente, eles são mecânicos por formação, com conhecimento em engenharia.
Se tem como explicar melhor essa função, considere que ele é responsável pela dezena de mecânicos e técnicos que cuidam de cada carro em um final de semana de corridas do GP de F1. Uma das tarefas mais importantes é chegar os últimos detalhes e liberar o piloto.
Assistente de Conta e Técnico de Produção/Fabricação – 50 mil euros
O assistente de contas é um cargo administrativo, que geralmente é ocupado por quem tem MBA em finanças ou especialização no tema. Já o técnico de produção ou fabricação é uma área bem mais focada nos carros e nos pilotos.
Por exemplo, a gente pode falar do técnico de pneus, que é o profissional que fica monitorando os pneus, pensando na calibragem, nas capas, nos transportes. E ainda vem o técnico de transmissão, de combustível, etc.
Engenheiro Júnior e Mecânico Principal do Carro – 50 mil euros
A verdade sobre o engenheiro júnior dentro de uma equipe de F1 é o fato de que ele pode atuar em vários papéis, mas raramente com a função de diretoria ou chefia. Assim, ele é uma espécie de profissional que está adquirindo experiência.
É comum que atue na mecânica do carro ou pode ir se desviando mais para assuntos administrativos também, com chances de se tornar uma peça importante para a política da empresa. Já o mecânico principal do carro, com o mesmo salário, é bem técnico.
Ele é quem fica responsável pelo carro, apesar de ter vários outros mecânicos por trás, é ele que vai fazer a ponte com o chefe dos mecânicos. É comum que fique focado em um único carro, de um piloto e não a ambos.
Mecânico Assistente e Chefe de Motorista – 45 mil euros
O mecânico assistente é um dos mecânicos que atua na equipe. Isso porque são vários deles, mais de uma dezena. Dá para dizer que ele pode ser focado em uma área, como o mecânico de pitstop, que faz a troca de pneus, tem os que erguem os carros e os que abastecem.
Tem ainda o mecânico assistente que não vai para o pitstop, mas dá toda assistência antes de o carro ir para as pistas. O fato é que eles atuam mais baseados nas ordens e aconselhamentos dos chefes dos mecânicos.
Já o chefe de motorista é justamente quem ordena e organiza os motoristas das equipes, que atuam levando pilotos e pessoas de um lugar para outro. Afinal, a distância de um ponto a outro dentro de uma pista de corrida é bem extenso e exige esse deslocamento.
Motorista – 40 mil euros
Já o motorista, que não ganha mal, também é um profissional capacitado para dirigir, só que em velocidades bem menores. Ele vai fazer o velho serviço de “leva e traz”, ao passo que poderá atuar em contato com todos os funcionários da equipe.
Diferente do que muita gente acha, ele não atua apenas dentro da pista, mas também fora dela, levando pilotos e diretores para hospedagens, por exemplo. Acaba sendo vista como uma função operacional, que não entra nem como técnico e nem como administrativo.
Assistente de Marketing e Secretárias – 24 mil euros
Para terminar o texto com todas as profissões que foram mencionadas pelo site Marca, saiba que temos mais dois cargos administrativos, que possuem ótimo salário dentro da F1. O primeiro é assistente de marketing e o outro é secretarias.
Apesar de exigirem conhecimento técnico, essas são funções que acabam sendo mais designadas por indicações. Isso porque o assistente de marketing pode até ser uma empresa terceirizada, por exemplo. Já secretárias podem atuar diretamente com chefes e diretores.
Quanto cada equipe gasta em cada temporada da F1
Do outro lado da balança, a gente também encontrou alguns estudos que mostram que as equipes gastam muita grana em cada temporada da Fórmula 1. Em 2018, a revista britânica Business F1 chegou a falar sobre as médias para equipes grandes, Ferrari, BMW, McLaren.
A média ficou entre 300 milhões e 400 milhões de dólares anuais. No entanto, equipes menores podem gastar 6 vezes menos, avaliou o estudo. De todo modo, é uma grana e tanto, não é? Lembrando que os rendimentos dos pilotos se somam aos patrocínios, hein.
Como trabalhar na Fórmula 1
Considere que é preciso ter toda a formação para estar dentro da F1. Quem quer ser piloto precisa ter a experiência nas pistas. Quem quer ser mecânico precisa de cursos superiores, como de engenharia. E assim por diante, aonde cada vaga exige sua característica.
Após isso, o próximo passo é encontrar a vaga. É claro que muitas delas são indicadas por quem já está lá dentro. Porém, nem todas. Leve em conta que dá para encontrar processos seletivos nas próprias empresas ou na própria Fórmula 1.
