Para trabalhar com o futebol, você não precisa ser, necessariamente, um jogador de futebol. Isso porque existem outras áreas profissionais que estão ligadas ao esporte e são cada vez mais bem-vistas pelos clubes e associações.
Se você não entendeu do que estamos falando, a gente explica. Dá para seguir carreira jurídica, com números, da área social, do segmento dos direitos, na educação física, na parte técnica, com os cuidados com a saúde e muito mais.
As melhores profissões relacionadas ao futebol
Agora, apesar de saber desse “mar” de opções, considere que falar das melhores profissões nunca é tarefa fácil. Mas, a gente foi atrás da resposta a partir da união de pontos importantes considerados no mercado de trabalho atual.
Por exemplo, vamos deixar aqui uma ordem, que vai da mais crescente para a descrente, da menos para a mais importante, a partir de conceitos como: “mercado de trabalho”, “vagas”, “salários”, “especializações”, “benefícios”, “nível de estresse”, etc.
Desse modo, você vai ter algumas boas ideia de trabalhos que tem ligação direta com o futebol, sem ter que ser jogador de futebol. Veja só, surpreenda-se e comece a pensar diferente na hora de ver esse esporte, que vai além dos gramados.
10 – Fisiologista (especializado em futebol)
O fisiologista é aquele profissional formado em várias áreas da saúde, como medicina, educação física, nutrição, biomedicina. Porém, a atuação dele é focada em anatomia e bioquímica.
Isso quer dizer que ele pode ser determinante na melhora de performance ou recuperação de um atleta. Cada vez mais os clubes europeus têm investido nesse tipo de profissional. No Brasil, ainda estamos falando de um mercado inicial.
9 – Marketing (especializado em esportes)
O marketing esportivo é uma das áreas que mais tem crescido dentro do futebol. Assim sendo, há clubes que contratam agências para fazer o trabalho e há aqueles que contratam os profissionais, montando o próprio time de marketing.
O fato é que o marketing esportivo tem se tornado importante porque muito mais do que estampar marcas nas camisas de jogo, hoje em dia o futebol tem uma série de nuances e formas de fazer campanhas, que vai do twitter até outras redes sociais.
Ao mesmo tempo, cada jogador e treinador tem as suas páginas nas redes sociais, o que exige um cuidado a mais nessa linha do marketing. O profissional pode atuar de vários modos, da assessoria até a prestação de serviço. A média salarial é de R$ 2,5 mil.
8 – Jornalista (especializado em comentários e opiniões)
Essa é uma das ideias mais simples e que todo mundo logo pensa. Um dos motivos é que tem muito ex-jogador de futebol se tornando comentarista, assim como tem muito jornalista que cobre eventos futebolísticos. Então, para quem gosta do esporte, esse é um prato cheio.
No entanto, ainda que algumas emissoras têm procurado o jornalista que gosta de um ou outro esporte, de um modo geral, será preciso conhecer e lidar com vários esportes ao mesmo tempo e não apenas o futebol. Exceto se você for comentarista de competições e clubes.
O lado ruim é que um jornalista de uma empresa mediana não tem um salário tão alto assim (a partir de R$ 2 mil). Ainda mais se ele fizer apenas participações em jogos pontuais. De todo modo, dá para notar que é uma forma de ganhar dinheiro extra, se você ocupa outros cargos.
7 – Juiz de Futebol (árbitros e bandeirinhas)
Outra profissão que muita gente considera é a de árbitro de futebol ou mesmo bandeirinhas ou assistentes técnicos. E atualmente ainda vem o cargo de árbitro do VAR, né.
Bom, para seguir essa carreira será preciso fazer um curso introdutório para aprender as regras do futebol. Depois, você tem que se credenciar na Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. E só então você começa a apitar jogos e vai subindo de categoria aos poucos.
O caminho não costuma ser rápido, ao passo que é preciso passar pelas categorias de base antes. Porém, ao se chegar a um bom patamar, os salários começam a ser bons, já que se ganha por jogo. Há bons árbitros nacionais que ganham mais de R$ 100 mil no ano.
6 – Preparador Físico (ou de goleiros)
Esse é outro caso bem legal de ser comentado aqui. No entanto, é um tipo de carreira que tem exigido muitas especializações e até mesmo experiências por parte do profissional. Calma, que já explicaremos.
Para se tornar um preparador de goleiros ou preparador físico, você deve ter um curso de educação física, por exemplo. No entanto, isso não basta. Hoje em dia, os clubes procuram pessoas a partir de indicações dos próprios técnicos e jogadores.
Assim, ter MBA na área ou experiência conta e muito. Uma boa ideia é ir atrás do grau INEF, que é uma espécie de curso de Ciências da Atividade Física e Esportes, comum para quem visa esse campo de atuação. O salário em clubes pequenos parte de R$ 2 mil.
5 – Psicologia (especializada em prática esportiva)
Aqui, a gente vai começar a falar mais de profissões da área da saúde, que são imprescindíveis para compor um clube de futebol. Aliás, a psicologia é uma das áreas mais recentes e que está com um ótimo campo de atuação porque ainda tem pouca história a ser contada.
Como assim? Foi a partir da década de 2010 que as pessoas, os torcedores e os próprios jogadores começaram a falar mais de doenças como depressão, angústia e ansiedade. Assim, nasceu e se criou a importância do psicólogo dentro de cada elenco.
No Brasil, infelizmente, ainda não são todos os clubes que contam com esses profissionais, mesmo que deveriam. De todo modo, é uma tendência mundial que gera novos postos de trabalho. O salário tende a ser a partir de R$ 3 mil.
4 – Nutricionista (especializado em esportes)
Você sabia que a nutrição esportiva é uma das especializações possíveis para quem se forma nessa carreira? Afinal, todo clube, do grande ao pequeno, precisa ter esse funcionário para ajudar no preparo e na escolha dos alimentos que serão servidos aos atletas.
Mais do que isso, é preciso pensar de forma individualizada para casos de doenças, como obesidade ou quando há a necessidade de ganho de massa muscular também. Logo, o nutricionista tem um papel muito importante nos dias atuais em todos os clubes.
O problema é que os salários não são tão altos e as vagas não são tantas assim, criando um mercado de trabalho bastante concorrido. A média salarial fica em R$ 2,6 mil no mês.
3 – Fisioterapia (especialista em esportes)
Mais uma especialização na área da saúde é a de fisioterapia que foca em atendimento de atletas ou no campo esportivo. O curioso desse trabalho é que nem sempre será preciso estar atuando pelo clube e sim por empresas que prestam serviços para eles.
É claro que muitos fisioterapeutas são contratados pelo clube porque há uma necessidade disso. No entanto, hoje em dia, as clínicas de fisioterapias mais respeitadas acabam aceitando jogadores de clubes também, em uma espécie de prestação de serviço, entendeu?
De todo modo, independentemente de onde você vai trabalhar, dá para considerar essa como ótima opção dentro do futebol. O salário parte de R$ 2,5 mil em clubes menores.
2 – Médico (especializado em medicina esportiva)
É verdade sim que o curso de medicina é longo e complicado. Além do mais, geralmente, você precisa investir ainda mais na especialização. Uma delas é na área do futebol ou de outros esportes, chamada de medicina esportiva.
Agora, se leva tempo e exige dinheiro por que ela pode ser uma boa ideia? Porque tem bons salários. Acredita-se que os médicos iniciantes em grandes clubes podem ganhar mais do que R$ 15 mil mensais e com todos os benefícios trabalhistas a mais na fonte de renda.
No entanto, também chamado de médico do esporte, esse profissional pode atuar em clubes menores e até mesmo amadores, sendo que os salários se tornam mais “comuns” às outras especializações, a partir de R$ 6 mil mensais.
1 – Direito (especializado em esportes)
E agora sim vamos fechar a lista de ideias com o advogado. Isso porque muito tem se falado sobre a aposentadoria dos jogadores de futebol. E não apenas isso. Também se comenta sobre transações, transferências, percentuais, férias, investimentos, direitos e deveres.
Logo, nem todo advogado tem capacidade para saber as nuances de cada esporte. Ao passo que se especializar se torna uma opção viável para quem quer ganhar dinheiro com isso. Aliás, o pagamento é sempre percentual em cima do que o advogado faz.
Isso permite que se ganhe mais dinheiro, com base na performance. Se você tiver sucesso na carreira, com certeza, vai ficar rico no futebol, sem ter que ser jogador de futebol.
E as outras profissões do futebol?
Um dos pontos curiosos é observar que dentro do esporte há mais um monte de profissões. Por exemplo, a de gestores, diretores, estatísticos, fotógrafos, relações públicos, recursos humanos, administrativos, contábeis e por aí vai.
No entanto, é comum que sejam áreas menos especializadas em esportes, mas que atendem a essa modalidade também. Por exemplo, um contador não precisa conhecer tudo sobre quem é o Neymar. Mas, ele pode fazer a declaração do imposto de renda dele numa boa, entendeu?
