Essas são as melhores carreiras militares para quem fez o tiro de guerra

O tiro de guerra é do que o Serviço Militar Obrigatório. Mas, o que significa? O exercício de atividades especificas nas Forças Armadas que leva jovens para os cargos da Defesa Nacional. Achou complicado? Vamos detalhar e você vai ver sobre o mercado de trabalho também.

Só para contextualizar uma parte importante, saiba que nem todo jovem tem que passar pelo tiro de guerra e acabam sendo dispensados porque o número de pessoas é maior do que o número de jovens que são convocados para os trabalhos. Saiba tudo sobre o tiro de guerra!

Essas são as melhores carreiras militares para quem fez o tiro de guerra
Foto: (reprodução/internet)

O tiro de guerra no Brasil

O Serviço Militar inicial tem duração de 1 ano completo, sendo que pode variar de 2 meses até 18 meses também. Com base nas leis atuais (Constituição Federal de 1988, artigo 143) o serviço militar é obrigatório e tem regulamento para todos os cidadãos brasileiros.

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Assim, a ideia é uma só: direcionar jovens para a execução de serviços dentro dos órgãos do Exército. Por isso, há o recrutamento do pessoal que é necessário para esse quadro efetivo, o licenciamento da incorporação e a reserva para casos emergenciais. 

Assim, ele pode fazer cursos profissionalizantes para atuar no mercado de trabalho também. Um detalhe importante é que como o Brasil tem o Serviço Militar Obrigatório, ele é um dos que tem as maiores forças militares do mundo, com efetivo de mais de 1,6 milhão de homens.

Os certificados no tiro de guerra

O jovem que é convocado, após o período anual de alistamento, recebe ao CAM – Certificado de Alistamento Militar. Já quem é dispensado tem o CDI – Certificado de Dispensa de Incorporação. 

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E há ainda o Certificado de Reservista (1ª e 2ª categoria). A 1ª categoria é para quem serviu a Organização Militar da Ativa e tem um grau de instrução que permite o desempenho de algumas funções. Já a 2ª categoria é para quem teve aproveitamento satisfatório.

Já o CI – Certificado de Isenção é para quem demonstrou incapacidade física para os serviços. Nesse último caso, ficam isentos, geralmente, portadores de deficiência física definitiva, arrimo de família ou integrante dos Testemunhas de Jeová.

Quem se forma no tiro de guerra entra nas Forças Armadas

Esse tópico é um dos mais simples que temos aqui. Só que um dos mais importantes para entender a relação entre o tiro de guerra e o mercado de trabalho. Então, preste muito a atenção. Vamos lá. 

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O jovem que presta o Serviço Militar (tiro de guerra) não entra automaticamente nas Forças Armadas como muita gente pensa. Porém, como conhece o assunto, o tema, o mercado de trabalho ele pode optar por isso. Nesse caso, é preciso passar no concurso público.

Aliás, após entrar no serviço militar, ele pode permanecer por até 8 anos, considerando o serviço anual de formação e mais 7 anos de engajamento. Após isso, ele é designado a prestar o Serviço Militar em Organização Ativa ou vai para o Órgão de Formação de Reservista. 

O objetivo do tiro de guerra: a formação de atirador

Bom, deixando para trás a parte mais teórica, vamos entender a prática do tiro de guerra. A ideia é formar pessoas (reservistas de 2ª categoria) para o desempenho de tarefas na Defesa Civil. E o primeiro passo é formar atiradores, por exemplo. 

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Assim sendo, essa formação dura 40 semanas e tem carga semanal de 12 horas, o que dá 480 horas de treinamento. Há ainda acréscimo de 36 horas para o Curso de Formação de Cabos. E os convocados atuam na área de saúde, ação comunitária, defesa civil e meio ambiente.

O fato curioso é que é comum que esses atiradores do tiro de guerra, após cumprirem o serviço militar inicial, demonstrem interesse para continuar na carreira e com o uso de armas. Então, o que eles fazem? Prestam concursos públicos em várias escolas de formações.

Como é a unidade do tiro de guerra

Agora que você já entendeu como é esse serviço militar, vamos falar da estrutura da unidade. É rápido. Basicamente, temos uma pequena unidade do Exército Brasileiro que forma atiradores e cabos de segunda categoria para a formação de reserva. 

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A organização é feita entre prefeituras e o Comando da Região Militar. O exército fornece os instrutores, fardamento e equipamentos. Já as prefeituras ficam com as instalações e grupamento. O prefeito pode ser o diretor do tiro de guerra, por exemplo. 

Os jovens que servem o tiro de guerra são chamados de atiradores. Uma curiosidade que pouca gente sabe é que além dos jovens de 18 anos do sexo masculino, o Serviço Militar também incorpora profissionais da saúde (estudantes) para atuarem como oficiais. 

A origem do tiro de guerra no Brasil

Essa história toda, com poucas mudanças, vem desde 1902, quando foi chamada de linha de tiro. Ela aconteceu primeiro no Rio Grande do Sul e tinha finalidades militares. Já a partir de 1916, a partir de Olavo Bilac, houve apoio municipal nessa organização. 

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A partir daí várias linhas de tiro foram criadas em cidades maiores de cada região do país. O foco estava justamente em proteger os cidadãos. 

Outra coisa bacana de saber é que os municípios que contam com o tiro de guerra podem contar com apoio, conforme o Exército, em casos de calamidades públicas, catástrofes e distúrbios da lei, conforme a Garantia de Lei e da Ordem. 

As escolas de formações militares

Atualmente, são várias as escolas militares que existem no Brasil. Por exemplo, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), que é uma das mais famosas. Ela é indicada para quem quer seguir a carreira militar no Exército e tem curso que forma oficiais de combate.

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É uma graduação de 4 anos, com alunos que se formam em bacharel em Ciências Militares e podem optar por seguir a carreira militar ou não. O lado ruim é que é um dos concursos públicos mais difíceis do país. 

Tem ainda a Escola de Sargento das Armas (ESA), entre muitas outras. Só que antes de entender sobre as escolas de formação, uma boa ideia é que o interessado, que fez o tiro, pode pensar em 4 carreiras militares no Brasil, sendo que uma é o Exército. Entenda.

As carreiras militares no Brasil

Uma das carreiras que se pode pensar é a aeronáutica, que tem 3 cursos disponíveis no Brasil. Os formados recebem o diploma de Administração. Eles duram 4 anos em formato de internato. O cadete se torna aspirante a oficial.

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Na Marinha, a escola Naval pode formar oficiais para operar navios, cuidar das questões financeiras ou fuzilaria. Os oficiais podem ser ainda aviadores, pilotar aviões ou helicópteros. O formado é aspirante a guarda-marinha. Tem a Polícia Militar também.

O curso é de 4 anos em internato e semi-internato. Há academias em vários estados. O aluno se torna aspirante a oficial. E tem o Exército, com a graduação em internato, onde se aprende tiro, primeiros socorros e combate. O aluno recebe o título de bacharel em Ciências Militares. 

As regras sobre cada carreira militar

Bom, apesar de ser muito interessante pensar em todas essas opções, saiba que não é tão fácil assim acessar tais escolas. Primeiro porque elas funcionam em forma de concurso público. Depois porque tem requisitos também. 

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Por exemplo, nas Forças Armadas e na Polícia Militar é preciso estar bem preparado para o processo seletivo, que é muito concorrido. Na Academia de Força Aérea é preciso ter uma altura mínima para concorrer as vagas. No Exército é preciso ter entre 16 e 21 anos. 

Como são os concursos públicos nas carreiras militares

Agora que vimos tudo isso, você pode estar pensando lá na frente, no concurso público para se tornar um militar no Brasil, certo? Saiba que a idade mínima de 18 anos é obrigatória. Além disso, tudo acontece através de certames e editais.

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Foto: (reprodução/internet)

E o que mais chama a atenção é que há vagas para vários níveis de conhecimento e para vários cargos. De todo modo, as remunerações são bastante atraentes. Vamos mencionar alguns dos concursos que serão abertos nesse ou nos próximos anos para quem tiver interesse.

Os concursos militares abertos (ou que vão abrir em breve)

No caso do Exército, o principal concurso é o do ESA, que oferece mais de 1 mil vagas para a Formação e Graduação de Sargentos. Ele exige apenas o nível médio. Já na Marinha, o concurso de Soldados Fuzileiros Navais é o principal.

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Ele oferta quase 1 mil vagas também e em várias cidades do país, como em Itajaí (SC). Também exige o nível médio. Tem ainda o processo seletivo para a Marinha para os Praças, com mais de 500 vagas. É preciso ter ensino médio ou superior. 

Na Aeronáutica, o curso mais famoso é o CFT, ou seja, de Formação de Taifeiro. Há somente 20 vagas para início imediato. Tem também o curso de Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento, entre muitos outros. 

Para saber mais sobre as carreiras militares

A página do Exército Brasileiro tem informações onde explica tudo sobre as carreiras militares. Inclusive, há um guia de ingresso para esse ano.

Lá você encontra informações sobre as escolas militares, os requisitos e muito mais.